
Nesta quinta-feira (20), um debate promovido na Campus Party reuniu o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo; o presidente da Telebrás, Antônio Carlos Valente; e Demi Getschko, considerado um dos pais da Internet brasileira; para discutir quais os desafios que o pais precisa enfrentar para se conectar e crescer no futuro.
Atualmente, o Plano Nacional de Banda Larga é o programa que encabeça os esforços do Governo Federal para universalizar a internet no país. No começo de sua implantação, o PNBL deverá trazer a banda larga de 512Kbps ao preço de R$ 35 ou R$ 30, caso os Estados concordem em zerar o ICMS sobre o serviço. A meta do PNBL é levar internet rápida a preços populares para mais de mil municípios até o fim de 2011.
“O acesso à internet é uma coisa muito mal resolvida no Brasil. Nós temos milhões de pessoas que não têm qualquer acesso”, afirmou Paulo Bernardo, logo no começo do debate. “A nossa ideia é massificar o uso da internet até o final do Governo Dilma”.
Hoje, no país, a banda larga está em 55% dos domicílios com computador e internet, ou seja, apenas 13 milhões de brasileiros. O índice é equivalente a vizinhos do Brasil, como Chile e Argentina. Apesar disso, o Brasil possui uma população muito maior. No estado de São Paulo, a penetração de banda larga chega a 70%, semelhante a países da Europa.
O próximo passo seria o aumento da oferta de computadores. Antônio Valente, presidente da Telebrás, estima que 40% dos brasileiros tenham computadores em casa. “Não é possível aumentar o acesso à internet sem aumentar a quantidade de equipamentos”. Apesar de terem sido diminuídos, o principal desafio continua sendo a carga tributária no setor. O Brasil é o país com a maior porcentagem de impostos sobre a cadeia produtiva da America Latina, são 40% contra 15% no México, por exemplo.
Outro problema que ainda assombra o país é a falta de mão-de-obra qualificada em setores como tecnologia da informação e programação . "O Brasil vive hoje uma situação muito boa, milhões de empregos foram criados, mas começamos a sentir no setor de telecomunicações a falta da mão-de-obra", disse Antônio Carlos Valente. Projeções indicam que o Brasil deva ser a quinta maior economia do mundo até o final dessa década. "Isso trará demandas imensas que precisamos resolver", afirmou Paulo Bernardo.
Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), afirmou que o usuário precisa de um “cesta básica” da Internet, que seria o acesso a sites, e-mail, vídeos e compartilhamento de arquivos com uma conexão de velocidade boa. Para ele, o acesso discado não cria um “internauta” de verdade. “Quando você tem um acesso que tira sua preocupação de minutagem, seu comportamento muda”, explicou. Segundo Getschko, o brasileiro “não tem qualquer resistência a novidades” e tem criatividade para aprender e saber usar a conexão para criar conteúdo novo.
Atualmente, o Plano Nacional de Banda Larga é o programa que encabeça os esforços do Governo Federal para universalizar a internet no país. No começo de sua implantação, o PNBL deverá trazer a banda larga de 512Kbps ao preço de R$ 35 ou R$ 30, caso os Estados concordem em zerar o ICMS sobre o serviço. A meta do PNBL é levar internet rápida a preços populares para mais de mil municípios até o fim de 2011.
“O acesso à internet é uma coisa muito mal resolvida no Brasil. Nós temos milhões de pessoas que não têm qualquer acesso”, afirmou Paulo Bernardo, logo no começo do debate. “A nossa ideia é massificar o uso da internet até o final do Governo Dilma”.
Hoje, no país, a banda larga está em 55% dos domicílios com computador e internet, ou seja, apenas 13 milhões de brasileiros. O índice é equivalente a vizinhos do Brasil, como Chile e Argentina. Apesar disso, o Brasil possui uma população muito maior. No estado de São Paulo, a penetração de banda larga chega a 70%, semelhante a países da Europa.
O próximo passo seria o aumento da oferta de computadores. Antônio Valente, presidente da Telebrás, estima que 40% dos brasileiros tenham computadores em casa. “Não é possível aumentar o acesso à internet sem aumentar a quantidade de equipamentos”. Apesar de terem sido diminuídos, o principal desafio continua sendo a carga tributária no setor. O Brasil é o país com a maior porcentagem de impostos sobre a cadeia produtiva da America Latina, são 40% contra 15% no México, por exemplo.
Outro problema que ainda assombra o país é a falta de mão-de-obra qualificada em setores como tecnologia da informação e programação . "O Brasil vive hoje uma situação muito boa, milhões de empregos foram criados, mas começamos a sentir no setor de telecomunicações a falta da mão-de-obra", disse Antônio Carlos Valente. Projeções indicam que o Brasil deva ser a quinta maior economia do mundo até o final dessa década. "Isso trará demandas imensas que precisamos resolver", afirmou Paulo Bernardo.
Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), afirmou que o usuário precisa de um “cesta básica” da Internet, que seria o acesso a sites, e-mail, vídeos e compartilhamento de arquivos com uma conexão de velocidade boa. Para ele, o acesso discado não cria um “internauta” de verdade. “Quando você tem um acesso que tira sua preocupação de minutagem, seu comportamento muda”, explicou. Segundo Getschko, o brasileiro “não tem qualquer resistência a novidades” e tem criatividade para aprender e saber usar a conexão para criar conteúdo novo.
Fonte: Olhar Digital